Páginas

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

[Artigo] Análise do Conservadorismo e Persistência dos Resultados Contábeis das Instituições Financeiras Brasileiras

Foi publicado hoje na Revista Sociedade, Contabilidade e Gestão, o artigo de autoria minha, Marcelo Arruda, em conjunto com meu colega de mestrado Carlos André Vieira e os professores Edilson Paulo e Wenner Lucena, cujo o título de mesmo é "Análise do Conservadorismo e Persistência dos Resultados Contábeis das Instituições Financeiras Brasileiras".

Segue o resumo do artigo:
O ambiente regulatório das companhias abertas e fechadas apresenta diferenças significativas na qualidade das informações contábeis entre as companhias abertas e fechadas (BALL; SHIVAKUMAR, 2005). Entretanto, a literatura tem sugerido que o processo de mensuração contábil das instituições financeiras se diferenciam substancialmente das demais companhias (PEASNELL et al, 2000). Apesar disso, os estudos anteriores não analisam sistematicamente as diferenças informacionais entre as instituições financeiras abertas e fechadas. O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento dos níveis de conservadorismo e de persistência dos resultados contábeis das instituições financeiras abertas e fechadas brasileiras. Para atender ao objetivo deste trabalho, foi efetuado uma análise dos dados com base nos modelos de conservadorismo proposto por Ball e Shivakumar (2005) e de persistência descrito por Dechow e Schrand (2004), estimados por meio de dados em painel. A amostra foi composta pelas instituições financeiras brasileiras abertas e fechadas no período compreendido entre 1996 e 2013. Os resultados desta pesquisa identificaram que nenhum dos tipos de instituições financeiras (abertas e fechadas) apresenta reconhecimento oportuno das perdas ocorridas no período analisado. Em relação à persistência dos resultados contábeis, as análises apontaram que as instituições financeiras fechadas apresentam maior persistência em seus resultados contábeis que as instituições abertas, resultando em maior previsibilidade dos lucros futuros pelos lucros presentes. Por fim, conclui-se que os resultados contábeis das instituições financeiras brasileiras não apresentam comportamento conservador, além disso, os lucros das companhias fechadas são mais persistentes do que os das companhias abertas.

Para ter acesso ao texto completo, clique aqui.